A relação entre BPM, Processos Digitais e RPA e Hiperautomação, Multiexperiência e Democratização da Expertise O que um framework, como o ZuriLAF, que alinha uma plataforma de automação de processos com serviços executados com agilidade e excelência entrega para o mercado? É muito mais do que uma melhoria operacional, diminuição de custos e incremento de valor agregado na cadeia de valor do cliente. Existem algumas mudanças mais profundas que são entregues utilizando essa dupla produto & serviço alinhados para a Automação de Processos. Benefícios para os negócios podem estar ligados a Hiperautomação, a Multiexperiência e a Democratização da Expertise empresarial. Vamos discorrer um pouco sobre essas três perspectivas. Hiperautomação Uma tendência iniciada pela digitalização das organizações e que agora está ganhando força movida por conceitos de Transformação Digital é a Hiperautomação. De maneira, simplista, a automação usa tecnologias da informação para tornar hábito computacional repetitivo algumas operações que antes eram realizadas por pessoas. A abordagem de processos iniciada no BPM (Business Process Automation), está evoluindo para a Hiperautomação que inclui técnicas de Inteligência Artificial e aprendizado de máquinas para automatizar ainda mais tarefas. Dados que são coletados de maneira automatizada provêm aos mecanismos de Analytics múltiplas possibilidades nos negócios. Ao final os mecanismos tecnológicos empregados liberam seus colaboradores a analisar, projetar, medir, monitorar, e reavaliar os processos, a performance e seus negócios, poupando-os de realizar atividades repetitivas e de baixo valor agregado. Multiexperiência De maneira sintética as empresas estão evoluindo seus esforços para migrar da construção de uma experiência única para múltiplas experiências. Dessa forma não adianta somente criar soluções em web, web mobile ou mobile nativo. É necessário a utilização de ferramentas multiplataformas permitindo criar todas as experiências digitais em uma única plataforma. “À medida que as organizações realizam esforços de transformação digital, surge uma importante visão: o processo é importante. Os investimentos em bonitas experiências móveis e na web não vão mudar a agulha da bússola, a menos que os profissionais de desenvolvimento de aplicativos garantam que os processos no back-end estejam alinhados para oferecer suporte a uma verdadeira experiência do cliente de ponta a ponta. “ (Forrester) A utilização conjunta entre processos digitais e um front end atrativo permite ao usuário escolher a forma de conexão com a sua organização, seja ele por telefone, seja por celulares, tablets computadores, enfim, vários dispositivos com várias vias de acesso ao serviço/produto. Essa evolução passa de sistemas altamente centrados em empresas para serem sistemas totalmente centrados nos clientes Democratização da Expertise Um dos maiores níveis de exponencialização na adoção de uma tecnologia é a democratização. Dela decorre o conceito de que determinada tecnologia seja de amplo acesso aos cidadãos, de forma que a complexidade tecnológica seja facilitada para “pessoas comuns”, sem a necessidade de um treinamento intensivo. Isso é possível com o apoio de Inteligência Artificial para geração de códigos de programação e automatização dos testes, por exemplo. Tecnologias como Low-Code, RPA (Robotic Process Automation) possibilitam a colaboradores, que antes precisavam se apoiar fortemente em especialistas de sistemas para tornar os fluxos de trabalho (BPM) de forma digital, a realizar esta digitalização de processos de forma independente e autônoma. Dessa forma libera a TI para realizar a orquestração de todos os serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação e “empodera” os colaboradores a entregarem processos digitais e se tornarem mais estratégicos. Entre em contato com o time da Zuri pelo e-mail contato@gozuri.com e acesse o nosso site. “Prof. Dr. Leandro Zerbinatti, Diretor de Serviços na Zuri” Responsável pelo treinamento e capacitação tanto de nossas equipes quanto de clientes e prospects. Mentor de Transformação Digital e Professor PHD, Leandro traz em seu legado vasta experiência corporativa em áreas do ciclo de desenvolvimento da Engenharia de Sistemas (Eletrônicos e de Informação), Inovação e Capacitação de Pessoas. Nos últimos anos, aprofundou seu expertise na tecnologia low-code e atuou como líder de Academy para a Outsystems, gigante do mercado global em tecnologia low-code, focada em desenvolvimento de aplicativos.
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A jornada da Transformação Digital e a Hiperautomação O Gartner colocou a hiperautomação entre as 10 tendências mais quentes de 2020 e você também caminha nessa direção A automação digital de processos de negócios compreende um conjunto de atividades e ferramentas visando tornar sua empresa mais eficiente e lucrativa. Observa-se que as empresas abrem os olhos para o valor da automação por uma questão de necessidade. As organizações que estão crescendo precisam ser mais eficientes para atender o mercado com qualidade e rapidez, bem como procurar mais eficiência e economia para enfrentar a concorrência. É necessário aumentar a receita, diminuir as despesas, acelerar a velocidade da operação, incrementar a qualidade e controlar os processos. Assim, a automação digital de processos é fator-chave para o desempenho das empresas. Buscamos, então, ferramentas adequadas para eliminar os gargalos mais evidentes, automatizando os setores mais críticos, por exemplo, aqueles em que evidenciam a necessidade de reduzir os processos burocráticos e o retrabalho, além de diminuir o tempo e os custos operacionais necessários para que se realize determinada atividade. E isso se aplica aos mais diversos departamentos, de empresas de qualquer ramo da economia. Podemos pensar, por exemplo, na automação de um relatório financeiro ou de processos industriais trazendo, sempre, benefícios incontestáveis. Otimização de processos Redução de erros Agilidade Otimização de custos operacionais Estes benefícios são, efetivamente, resultados claros de processos de automação e devem ser propagados para os mais diversos departamentos ou fluxos de trabalho. Uma boa prática para se iniciar um processo de automatização é mapear os processos organizacionais e decidir quais serão automatizados a partir de um mapa de fluxo que vai mostrar como as diferentes atividades estão interligadas. Quando o trabalho se iniciou por questões mais problemáticas, em um segundo momento é necessário envolver toda a empresa no processo de automação. Será preciso coordenar o trabalho conjunto de diferentes equipes e, também, a integração entre diferentes ferramentas. Uma das tendência são as plataformas low-code, que também são utilizadas em soluções de automatização de processos de negócios por simplificar o desenvolvimento de aplicativos utilizando interfaces gráficas e diagramas em lugar de linguagens de programação. E a habilidade no uso dessas plataformas será muito útil à medida que avance o processo de automação em sua empresa, visto que diminui a curva de aprendizado da equipe. Plataformas low-code e hiperautomação O Gartner coloca a hiperautomação entre as 10 principais tendências estratégicas para 2020, conceituando-a como uma combinação eficaz de ferramentas capazes de integrar silos funcionais e processos para incrementar a automação de processos de negócios no relatório Move Beyond RPA to Deliver Hyperautomation (Vá além do RPA para entregar a hiperautomação), publicado em dezembro de 2019.2 Até 2022, segundo o Gartner, 65% das organizações que implementarem o RPA (Robotic Process Automation) introduzirão inteligência artificial, incluindo algoritmos de aprendizado de máquina e processamento de linguagem natural. Os objetivos de todo esse movimento é a maior eficiência da empresa, no sentido de aumentar receita, otimizar custos e reduzir riscos, especialmente no que toca à adequação a normas e legislações. O que os profissionais precisam saber é: por onde começar? A resposta que o Gartner oferece é iniciar pela definição de metas e um roteiro estratégico, partindo depois para a otimização de processos e a integração das ferramentas DigitalOps e, finalmente, incrementado os processos de negócios pela integração progressiva de aplicações de inteligência artificial a essas ferramentas. A caixa de ferramentas DigitalOps (estrutura de processo de negócios projetada para simplificar, medir e gerenciar processos em toda a empresa) oferece uma ampla gama de tecnologias que, funcionando de modo integrado, levam à hiperautomação. O Gartner cita, entre outras ferramentas, RPA, BPM (Business Process Automation) e as plataformas low-code. Para o Gartner, os ambientes de desenvolvimento low-code, por sua natureza gráfica, deverão ser usados para modelar rapidamente a automação de processos de negócios. Uma plataforma low-code funciona bem como ferramenta complementar em um quadro de hiperautomação, especialmente nos seguintes casos: ■ Automatização de processo de escopo limitado ou que precise ser atualizado com frequência, normalmente restrito a uma única função ou equipe comercial. A capacidade de rapidamente transformar uma ideia em um aplicativo é característica das plataformas low-code, ideais para a automação de processos de negócios que precisam de um alto grau de flexibilidade. ■ Aprimoramento da experiência do usuário (UX) em um processo que exija interface da web ou móvel, já que muitas plataformas low-code são também plataformas de desenvolvimento multiexperiência. ■ Explorar o amplo conjunto de conectores para automatizar tarefas relacionadas a aplicativos que possuem APIs, com foco principalmente na conectividade HTTP REST ou para SaaS (Software as a Service), como os sistemas ERP. Se você quer aprimorar o roadmap de sua organização para obter ao máximo os benefícios da automação de processos de negócio, baixe agora mesmo o nosso eBook “As melhores práticas para acelerar seu time to market”. Referências: 1.DevOps Teams Must Use Site Reliability Engineering to Maximize Customer Value, Gartner, janeiro de 2020. Analistas: George Spafford, Manjunath Bhat 2.Move Beyond RPA to Deliver Hyperautomation, Gartner, dezembro de 2019. Analistas: Saikat Ray, Cathy Tornbohm, Marc Kerremans, Derek Miers